A briga entre a Activision e os funcionários do estúdio Infinity Ward teve mais um round hoje com péssimas notícias para o publisher. Um grupo de 38 funcionários da Infinity Ward entrou com uma ação conjunta na justiça contra a Activision, exigindo indenizações que podem chegar a US$ 125 milhões.
O processo, movido pelo "Infinity Ward Employee Group" (Grupo de Empregados da Infinity Ward), acusa a Activision de quebra de contrato, má fé, violação das leis trabalhistas da Califórnia e outras ofensas. O site G4TV teve acesso aosdocumentos que dão os detalhes da ação.
O grupo diz que US$ 28 milhões em bônus foram distribuídos aos funcionários da Infinity Ward, mas a Activision ainda deve pelo menos US$ 54 milhões, proporcionais ao lucro de 2009 apenas. A soma de royalties devidos pode ser ainda maior, ou pelo menos é o que o grupo reivindica. São clamadas indenizações referentes a bônus de 2009 e 2010, outros sobre o desenvolvimento de tecnologias que viraram ativos para a Activision (inclui-se aí o que pode ser aproveitado em futuros jogos da série Call of Duty, como Modern Warfare 3), sobre ações que a Activision prometia caso Modern Warfare 2 vendesse mais que o primeiro jogo da sub-série e ainda juros que incidem sobre toda essa soma.
Os documentos também acusam a Activision de ter segurado o pagamento dos royalties como chantagem para manter os funcionários da Infinity Ward.
Apesar da Activision ter declarado há algumas semanas que manteria o estúdio Infinity Ward funcionando, e que vários talentos ainda estavam na produtora, a situação nas últimas semanas coloca em grande risco esses planos. A cada dia surgem notícias de grupos de funcionários deixando o estúdio -- muitos se juntaram ao novo Respawn Entertainment, dos dois fundadores do Infinity Ward --, o processo movido pelo grupo inclui até gente que ainda não pediu demissão e não tem os nomes dos fundadores, West e Zampella, que já movem outro processo contra a Activision.
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